Dando sequência à série de reportagens Picos - Pequenos Grandes Problemas idealizado pela editoria do Jornalista 292 (Líder em Credibilidade, agilidade e Compromisso) que durante todo o mês de Maio (Aniversário de 1 ano do Portal) exibe pequenos problemas encontrados pela cidade, que causam grandes transtornos e não são tão difíceis de serem resolvidos pelo poder público. Hoje mostraremos um grave problema enfrentado na cidade – a Saúde. Saúde pública, este é o tema central da série de reportagem “A Doença da Saúde”. Um dos objetivos é detalhar a estrutura da saúde assim como apontar os principais problemas da região.
O Jornalista 292 teve acesso com exclusividade de um relatório que mostra a realidade do Hospital Regional Justino Luz. Esse relatório foi apresentado às autoridades municipais das cidades de Picos e Corrente a secretária estadual Lílian Martins, membros do Conselho Regional de Medicina (CRM) que se reuniram na manhã desta segunda (2), numa audiência pública no Ministério Público para debater sobre a situação dos hospitais. A curadora da Saúde, Cláudia Seabra, presidiu a audiência.
Hoje você vai ver um retrato do atendimento precário. Uma comissão foi formada para identificar os principais problemas e apresentar soluções. Desde então, várias reuniões foram feitas, mas os pacientes ainda esperam pelos resultados.
As situações expostas, os problemas apontados, precisam ser discutidas e corrigidas o mais breve possível. É preciso fazer concurso público para suprir o déficit de várias especialidades médicas. É preciso organizar, estruturar e equipar o HRJL, aumentando sua capacidade resolutiva e diminuir os encaminhamentos para Teresina. Implantar os programas previstos na legislação. Cumprir e fazer cumprir os preceitos legais. Instituir uma política de educação continuada para os profissionais de saúde. Incentivar o controle social e a participação popular, a discutir os problemas relacionados à assistência prestada no hospital. Implementar as ações de controle, avaliação, regulação e auditoria do SUS.
Pelo e-mail do site (contato@jornalista292.com.br), o público pode participar da escolha do tema.
Confira:
“A Doença da Saúde”
Nos últimos dias, repórteres do Jornalista 292 e produção percorreram algumas das principais unidades de saúde da Grande Picos, e testemunharam a angústia dos doentes, o abandono e o caos. As denúncias têm como base levantamentos feitos pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) e pelo Ministério Público.
São flagrantes do desespero de doentes à espera de atendimento. Um retrato da negligência e do descaso. Em visita ao Hospital Regional, foi constatada uma série de problemas que comprometem o bom funcionamento da saúde na região. Os médicos se revoltam com as precárias condições das unidades de saúde e pedem soluções imediatas. Faltam profissionais de especialidades básicas, como, ortopedistas e sem diretor clinico.
O Hospital de Picos atualmente conta com um quadro funcional de aproximadamente 450 funcionários ativos e realiza cerca de 10 mil procedimentos médicos por mês. A unidade responde pelos atendimentos da população da cidade e de milhares de pessoas dos outros 50 municípios da macrorregião.
A rede de atendimento básico está sobrecarregada e o Hospital Regional está sucateado. Cerca de 400 mil pacientes dependem deste hospital, que atende à macrorregião de Picos, segundo maior pólo de saúde do Estado. No entanto, não há UTI neonatal, a maternidade funciona junto com o pronto-socorro e o ambulatório divide espaço com a Urgência e Emergência e leitos construídos em locais inadequados.
Com uma equipe diária de no máximo três médicos, os profissionais tem que realizar o atendimento inicial - triagem, verificar as intercorrências da enfermaria e realizar partos e cirurgias gerais, sendo que são necessários, no mínimo, dois médicos para uma intervenção cirúrgica. Dessa forma, algum setor ficará desfalcado quando o médico estiver realizando algum procedimento no centro cirúrgico.
Há exatamente um mês cumprindo planejamento da Secretaria da Saúde (Sesapi), que prevê visita às Regionais de Saúde, a secretária Lilian Martins esteve em Picos. Acompanhada de representantes do Ministério Público, da Procuradoria Estadual da Saúde e diretores da Sesapi, ela realizou reunião com funcionários Hospital Regional Justino Luz (HRJL) e visitou todas as dependências do local.
A supervisão buscou detalhar a real situação do hospital, que atende a população de Picos e mais 50 municípios da macrorregião. Lilian Martins conversou com pacientes e ouviu dos funcionários e demais autoridades, as falhas apontadas no hospital e possíveis soluções para a melhoria no atendimento. “O hospital tem uma boa estrutura e profissionais qualificados para vários tipos de especialidades; mas os problemas são muitos, desde administrativos à falta de médicos, além de leitos construídos em locais inadequados”, avaliou na oportunidade.
Na ocasião o Hospital Regional Justino Luz foi tema de um fervoroso debate entre profissionais que atuam na Regional e a secretária estadual de Saúde, Lilian Martins. Após duas horas de discussão, Lilian Martins determinou a criação de uma Comissão Fiscalizadora para acompanhar o cumprimento do Plano de Metas.
Relatório
No relatório apresentado as autoridades foi demonstrado o HRJL funciona como pronto socorro, hemocentro e hospital. Não há controle de entrada, fica aberta 24h, sem porteiro e/ou segurança, pondo em risco a integridade física e a vida dos profissionais de saúde. “Há relatos de vários casos de agressão”, afirma.
O paciente ao chegar, se dirige ao balcão de atendimento, faz uma ficha, independente de ser urgência, emergência ou consulta ambulatorial. Diariamente forma-se uma longa fila na porta do consultório onde o médico está atendendo.
O hospital não possui ambulatório médico para consultas especializadas e ambulatório para pequenas cirurgias e cirurgias eletivas. Todo o atendimento é feito pelo médico plantonista.
O médico plantonista além de atender os pacientes do pronto socorro, é chamado para atender e medicar os pacientes internados (enfermarias e semi-intensiva), realizar cirurgias ou auxiliar, fazer partos e curetagens. Esta situação prejudica a qualidade do atendimento na urgência e emergência e cria situações de conflitos nos plantões. Vale ressaltar ainda que o hospital não possui médico diarista para atender as intercorrência dos pacientes internados.
Ficou constatado ainda que os médicos plantonistas são pressionados para fazer todo tipo de atendimento, independente da sua especialidade. Não existem acolhimento e classificação de risco no pronto socorro e ainda ausência de capacitação para profissionais do pronto socorro (ACLS e ATLS).
Não existe sistematizado (normas, rotinas, condutas, protocolos e fluxo de atendimento). No pronto socorro não tem um nebulizador para casos de crise asmática (o paciente precisa ser internado para fazer a nebulição), além de medicações como: formoterol, budesonida, etc.
Alguns medicamentos de extrema necessidade na emergência não são disponibilizados no pronto socorro, sendo necessário o médico prescrever no momento do atendimento e o técnico de enfermagem ir pegar na farmácia.
O j292 descobriu ainda uma situação preocupante – o atendimento de intoxicações exógenas por medicamentos (por exemplo, no caso de benzodiazepínicos (diazepam), não existe no hospital o antídoto – flumazenil). São várias situações.
Na sala de estabilização, onde existem alguns equipamentos e insumos (ECG, desfibrilador, sondas, scalps, etc.), não há pessoal capacitado e treinado, não existe uma normatização e nem protocolos de atendimento para urgência e emergência. A maca da sala é plana e fixa (não faz elevação e/ou mudança de decúbito), comprometendo qualidade do atendimento (ex. paciente com edema de pulmão).
Na sala de sutura(onde são atendidos pacientes com trauma, realizadas as suturas e drenagens de abscesso), as condições são precárias: Iluminação inadequada, pia e torneiras em desacordo com NR-32, não existe segregação e acondicionamento dos resíduos conforme legislação, o foco usado para realização dos procedimentos frequentemente apresenta defeito, falta campo fenestrado para realizar os procedimentos cirúrgicos, material cirúrgico insuficiente, velho e com defeito.
Só é atendido um paciente por vez, não há espaço suficiente, as macas (duas), só uma é usada (do ponto de vista ergonômica é prejudicial (muito baixa) e a outra não é usada porque não é apropriada (usada em necrotério). Esta situação gera muita reclamação por partes dos usuários e alguns conflitos com os plantonistas. É frequentemente invadida por familiares e/ou curiosos no momento que o plantonista faz o atendimento. Não são fornecidos Ep (i)s para os profissionais de saúde, conforme preconizado na NR-32.
Na sala de repouso (onde os pacientes após atendimento inicial ficam em observação e/ou aguardam a realização de alguns exames). Só existem 4-5 leitos de observação, sendo 01 em uma poltrona. As condições de alojamento e higiene não são satisfatórias (ausência de sanitários).
Na sala da ortopedia - Os procedimentos que precisam de anestesia (redução, luxação) não são realizados por faltas de condições técnicas (oxigênio, material p/ anestesia). Estes procedimentos na maioria das vezes são realizados na entrada do centro cirúrgico. Atualmente não existe um serra para retirada de gesso dos pacientes.
MEIOS DE DIANÓSTICO DO HRJL
Motivo de grande preocupação! Como atender urgência e emergência sem meios diagnósticos?
Exames de patologia clínica
Realizados apenas alguns (eritrograma, leucograma, glicemia, sumário de urina, classificação sanguínea). Se precisar de um hemograma com plaquetas não é feito (exame imprescindível na classificação de risco da dengue). Não são realizados: sódio, potássio, amilase, lípase, lipidograma, uréia, creatinina, ast / alt, gama GT, fosfatase alcalina, gasimetria, hormônios, sorologias, dentre outros. Paciente com suspeita de infarto (não são feito as enzimas troponina, CK-MB).
Exames radiológicos
São realizados Rx de face, tórax, abdômen e extremidades ósseas.
Ultrassonografia – existe 01 aparelho no hospital, que é sub-utiizado. Usado na maioria das vezes em situações eletivas. Se precisar fazer um ultrassonografia em uma gestante à noite com suspeita de sofrimento fetal, em um paciente com suspeita de abdômen agudo e/ou trauma, o exame não realizado.
Tomografia computadorizada – existe um contrato com uma clínica privada para a realização durante o dia, de segunda á sexta. Á noite, fins de semana e feriados não são realizados (para fazer o paciente tem que pagar). Não é realizado Rx de coluna vertebral, mamografia, densitometria. Não é feito endoscopia, colonoscopia e procedimentos videolaparoscópicos.
Saúde e Segurança do trabalho, no Hospital Regional Justino Luz
Foi verificado ainda que não existe Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). Não existe Plano de Proteção Radiológica, conforme preconiza NR-32. Os profissionais de saúde não foram capacitados para a exposição a riscos biológicos, conforme preconiza NR-32 . Não são realizados exames médicos ocupacionais dos profissionais de saúde (como exemplo: os técnicos de radiologia não fazem dosimetria e hemograma com plaquetas) e existe Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (CIPA) apenas no papel.
Não existe um profissional responsável e fluxograma de atendimento em casos de acidentes de trabalho com material perfuro-cortante, conforme preconiza NRR-32
Não existe notificação de acidentes e/ou doenças ocupacionais conforme preconiza a portaria MS 777 de 28 de abril de 2004. Ausência de vestuários e armários para guarda das vestimentas e equipamentos, conforme preconiza norma regulamentadora do MTE (NR-32). Não são disponibilizados Equipamentos de Proteção Individual – Epi(s) para todos os profissionais (ex. óculos de proteção para os cirurgiões, protetor de tireóide para técnicos de radiologia).
Não há segregação, acondicionamento e transporte adequado dos resíduos dos serviços de saúde, apesar de existir um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS. Situação esta que já foi motivo de termo de ajuste de conduta com o Ministério Público do Trabalho.
As torneiras das pias não têm dispositivo para acionamento sem o contato com as mãos, os lavatórios para higiene das mãos não providos de papel toalha, sabonete líquido e lixeira com tampa de acionamento por pedal (NR-32) . Sinalização de segurança inadequada.
Iluminação inadequada em diversas áreas do hospital. As condições das instalações elétricas e sanitárias são precárias, necessitam de manutenção e reparos. Não existe sistematicamente limpeza e manutenção do ar condicionados, pondo risco á saúde dos pacientes e profissionais de saúde.
Os profissionais de limpeza do hospital na grande maioria das vezes não usam equipamentos de proteção individual e trabalham com calçado aberto. O lavabo do centro cirúrgico não atende as normas da vigilância sanitária e está em desacordo com a NR -32. Presença de grande quantidade de muriçocas no quarto dos médicos e enfermarias. Alimentação fornecida de qualidade insatisfatória e motivo de reclamação frequente.
Condições de acomodação e conforto (Quarto dos médicos)
Só existem 04 armários em péssimas condições (02 armários foram comprados pelos médicos). Geladeira antiga com ferrugem e cheia de muriçocas mortas.
Ar condicionado completamente sujo e sem manutenção preventiva. Camas e colchões velhos. Sanitário com condições insatisfatórias. Existia na ante-sala um computador com acesso a internet que foi retirado.
Quarto sem privacidade e de fácil acesso a estranhos.
Gestão e Organização
Não existe diretor técnico, responsável pelo estabelecimento, com registro no Conselho Regional de Medicina. Situação constatada na última fiscalização do CRM-PI no H.R.J. L.. Obrigatório na forma lei em todo hospital (decreto 20.931/32 e outras resoluções do CFM) .Tem como uma das funções, assegurar o pleno e autônomo funcionamento das Comissões de Ética Médica.
É responsabilidade do diretor técnico, assegurar condições dignas de trabalho e os meios indispensáveis à prática médica.
Não existe médico responsável pelas clínicas (ex. ortopedia, da cirurgia, da pediatria, etc.), nem chefe de plantão. Pelo que se tem conhecimento hoje.
Não existe Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – CCIH
Item imprescindível em qualquer hospital. Existe apenas um documento com nomeação dos membros . Não existe Programa de Controle de Infecção Hospitalar . Situação fácil de ser verificada: Qual a taxa de infecção hospitalar do hospital? Quais os principais sítios de infecção hospitalar? Onde estão as atas de reuniões da CCIH? Normas e rotinas do uso de antibióticos?
Não existe comissão de ética no hospital
Só existe em portaria. Não tem regimento interno, registro das reuniões e deliberações tomadas. Não existe comissão de revisão de prontuários formalmente constituída com regimento interno e registro das reuniões em ata.
Apoio Técnico e Logístico
Não existe Programa de Controle de Infecção Hospitalar. Não existe Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS (RDC 306/04). Estrutura física do hospital comprometida pelo tempo (hospital de guerra).
Não há política de educação permanente para os profissionais .O controle de vetores não está de acordo com a NR-32. Não há manutenção preventiva de equipamentos e ar condicionados. Há necessidade de estruturar e equipar o laboratório de análises clínicas e que funcione durante 24horas. Não existe atendimento odontológico de urgência e emergência.
Não existe consultório (estrutura e equipamentos) para atendimentos de urgência/ emergência em oftalmologia. Não existe uma unidade para atendimento e tratamento de queimados.
Gestão da Atenção à Saúde
Não existe Unidade de Terapia Intensiva. Obrigatório. Hospital com mais de 100 leitos hospitalares. Existe apenas uma Unidade de Cuidados Intermediários (Semi – intensiva). Não tem médico plantonista. O médico assistente ou plantonista do dia é quem medica os pacientes internados.
Não há padronização de rotinas e condutas. Não há critério de internação e/ou de alta. Há uma enorme dificuldade para a realização de exames (não existe laboratório estruturado).
Não existe uma unidade (setor) para atender RN prematuros e com Síndrome de Insuficiência Respiratória Aguda. No ano de 2010 nasceram 2.073 crianças no H.R.J. L. Parto cesariano – 1.109. Parto Normal – 964.
Os RN prematuros e com SARA são transferidos para um hospital privado e os pais pagam por este atendimento. Não existe uma incubadora no hospital, apesar de existir uma sala montada com incubadoras, berço aquecido, monitores e respiradores para RN há 3-4 anos, que nunca foram usados. O número de pediatras no hospital é insuficiente para cobrir toda a semana. Além de atender urgências / emergência e consultas ambulatoriais, alguns pediatras ainda auxiliam cirurgias no plantão.
Setor de Obstetrícia/Ginecologia
Não existe sala de pré-parto (com estrutura adequada). Não é feito o partograma (representação gráfica do trabalho de parto). Permite reconhecer a evolução normal ou anormal do parto. Gestantes com doença hipertensiva da gravidez (ex-eclampsia) não tem garantido um local isolado com condições de conforto, iluminação e sem ruído. Não são realizadas exames de ultrassonografia na urgência e emergência (com raras exceções).
Centro Cirúrgico
Pacientes submetidos à cirurgia, não dispõe de sala de recuperação anestésica. Lavabo em desacordo com a NR-32. Não existem armários para os médicos guardarem seus pertences. Não são disponibilizados equipamentos de proteção individual (ex- óculos). Há necessidade de renovação de algumas de caixas de material cirúrgico.
Não existe caixa com material cirúrgico para criança. São usadas as pinças, tesouras, afastadores, etc. de adultos, dificultando o ato operatório. Alguns tipos de agulhas e fios não existem (ex- agulha para sutura hepática). Não existe aparelho de videolaparoscopia. As peças cirúrgicas não são encaminhadas pelo hospital para a realização de histopatologia (quem leva são os familiares dos pacientes).
Recursos humanos
A base de dados do SCNES não está atualizada e a qualidade das informações deixa dúvidas quanto a veracidade.
Especialidades médicas / Plantões/ Ambulatório
Não existem as especialidades de: (cirurgião torácico, cirurgião pediátrico, neurologista, neurocirurgião, infectologista, intensivista). Há um déficit de: cirurgião geral, pediatra, anestesista, cardiologista e ortopedista. Hoje só tem anestesista durante 04 dias da semana (só 04 anestesistas no quadro). Situação semelhante ocorre com os ortopedistas. É preciso de no mínimo 02 cirurgiões gerais em cada plantão de 12hs para atender a demanda.
Só existem em atividade hoje, 05 pediatras no hospital. O quantitativo de profissionais médicos (principalmente das especialidades) não fecha uma escala semanal com uma equipe mínima para o atendimento, de acordo com o porte do hospital. A maioria dos médicos possui contratos como clínicos gerais.
No quadro do hospital, existem 07 oftalmologistas (o hospital não dar suporte para atendimento - inexistência de consultório e equipamentos em oftalmologia)
Situação idêntica com os urologistas (02) – não existe aparelhos / equipamentos para desenvolvimento de suas atividades. Não existem médicos diaristas para atender os pacientes internados (enfermarias e semi-intensiva) e não existe ambulatório médico sistematizado sobrecarregando os plantonistas (especialidades e pequenas cirurgias).
Essa é a realidade apontada no relatório e verificado pela equipe do Jornalista 292.
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