
Nesta cidade que se permite eleger um vereador ou parlamentares sem bandeiras, sem programa. Por partidos em que as suas posições não são claras, fica demonstrado claramente a falta de mecanismos para controle público, falta transparência. O que dizer do Irmão alguma coisa ou do sobrinho do parente do outro? Falta entender que a democracia é representativa, ou seja, representamos ideais, propostas. E elas renovam-se no tempo em que exercem mandatos - executivos e/ou legislativos.
Falta hoje o convívio permanente com quem representam, com quem possam escutar e levar à tribuna os seus pedidos ou pautas. É lá que se faz um vereador, no convívio com os problemas da sociedade, com as soluções criativas que nossa população constrói. Assim, supera-se a distancia existente entre as instituições políticas e a sociedade. E fortalecemos a democracia.
Pouquíssimos são os políticos ali presentes, no meio da comunidade. Por que falo sobre isso? Porque por ali passam respostas para problemas graves da nossa sociedade, por exemplo, o combate ao consumo de crack e outras drogas; alerta sobre aumento de casos de HIV entre jovens. É óbvio que a ausência por si só não significa ignorar os temas importantes. Poderia falar de tantas outras pautas... É o debate mais importante, o que é feito no meio do povo. Isso eu aprendi aos 18, em meio a minha primeira campanha eleitoral. Longe de mim querer afirmar, que não existem parlamentares abertos ao debate, conheço uma pequena parcela, mais uma fatia, maior que permanece nas representações da sociedade se esquivam e fogem do debate. Porque vereadores oui deputados não são pagos para fazer discursos, apenas. A obrigação é conhecer o projeto, emendar, destacar, construir soluções concretas. E, preferencialmente, ouvindo muito a população. Se não souber fazer isso é melhor trocar de profissão.
Foto: Plenário do Legislativo Municipal
Por: José Monteiro Neto (ZéNeto)
www.pontodoze.blogspot.com
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