DENÚNCIA: Servidora pública sofre perseguição de cabo eleitoral de Gil Paraibano
DENÚNCIA: Servidora pública sofre perseguição de cabo eleitoral de Gil Paraibano


Padre Walmir e #MudaPicos denunciam fraudes nas licitações na Prefeitura de Picos
A Denúncia foi feita durante a X Marcha Contra Corrupção e pela Vida em Picos


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Picos: Um Ato de Desespero?
PICOS - Tolerar significa suportar?
Moramos numa rua feia e esburacada. As calçadas são irregulares, descalçadas cheias de mato, lama e mal cuidadas. Os espaços públicos abandonados, lixo deixado no meio da rua, sem sinalização, mal planejada. Muitos moradores fazem o que podem para limpar a frente de suas casas e manterem as calçadas e as ruas sempre bonitas. No entanto nem sempre isso é possível, pois muitos esperam que a prefeitura municipal execute esse trabalho, afinal, dizem eles: “é um dever da prefeitura”! Sim, é verdade, lançamos a culpa disso tudo, na administração municipal; Afinal é uma obrigação da prefeitura municipal. Então perguntamos: O que é que está acontecendo? Porque os órgãos que deveria cuidar de nossas ruas não o fazem? Temos também nossos defeitos?
Não fique achando que vou começar a defender a Administração Pública aqui. Claro que não! Com relação esses descasos com as ruas de Picos, não posso fazê-los.
Mas podemos falar, protestar, gritar pelos nossos direitos afinal, não podemos tolerar e suportar esse descaso com as nossas ruas. Tolerar não quer dizer suportar eternamente esse descaso com a nossa cidade. Presentemente vivemos num mundo em que não é fácil resolver problemas no Brasil, mesmo que alguém tenha essa postura. E aí, nesse ponto, parte da culpa é mesmo do governo. Nossos políticos e nossos servidores públicos também estão acostumados com o tempo da ditadura, do governo-pai, e muitas vezes se sentem incomodados quando cidadãos resolvem os problemas que eles não conseguem resolver. Por causa disso, as prefeituras em geral não têm canais de participação para com a população, notadamente a de Picos, pelo que se vê!
Acho que, se eu quisesse doar algo para a prefeitura ou um banco para a praça, ia ter que passar por um processo burocrático tão chato que no final ia preferir ficar sem doar nada para a Praça Pública, mesmo que seja público contribuir. Mas um bom primeiro passo é parar de reclamar e tentar consertar, fazer o que os moradores procuram fazer, arrumar a frente de suas casas... Não penso em consertar o mundo, mas bem que se cada um fizesse a sua parte acho que poderíamos mudar o comportamento público de nossa cidade de Picos. Isso é: Uniãode conduta;façamos nós a nossa parte!
É por isso que estou envolvido em escrever para este portal informativo; Faço parte e sou um de seus colaboradores e outros que quiserem me acessar e mostrar através das palavras e de fotos o que se passa no nosso meio, na nossa cidade. Relatar o estado de nossas ruas... Já que, ao que parece, o prefeito municipal não anda pelos bairros e não vê os problemas todos das nossas ruas; Igualmente os vereadores... Esses são os mais responsáveis, pediram para serem escolhidos e assim fiscalizarem o Executivo. Estão também sempre metidos com os eleitores e deve receber reclamações constantemente sobre o estado de nossas ruas que são suas também.
A cada quinze dias mostrarei em foto o estado desta rua neste mesmo local e divulgar se houve alguma modificação, pelo menos um tapa buraco... Quem sabe... Mas é claro que não será somente nesta rua, mas nas praças abandonadas e escuras de nossa cidade.
Vários moradores apóiam a iniciativa e francamente eles não conseguem entender o porquê da vinda do imposto que pagam. Eles não vêem retorno... Nesta Rua do Bairro Pedrinhas e de muitas de nossas cidades, podendo até a relacionar aqui os Bairros: Junco, Parque de Exposição, Pedrinhas, Morada do Sol, Passagem das Pedras, Bairro São José, Bairro São Vicente, Bairro Paroquial, Bairro Malvinas, Bairro Boa Sorte, enfim, a cidade inteira não vem tendo atendimento da Prefeitura Municipal. Aqui em nosso Bairro o que temos é: BURACOS, LAMA, LIXO, TERRA, POEIRA, RUA SUJA, TERRENOS SUJOS E FALTA DE ATUAÇÃO DO PODER PÚBLICO, o que leva até os próprios moradores ao desânimo total.
Os moradores fazem o que podem para amenizar a sujeira e eles próprios já fizeram várias intervenções na rua para melhorar o acesso, o que até deu certo. Mas agora, as pessoas estão muito desiludidas com o total abandono em que suas ruas se encontram.
Uma cidade com orçamento de mais de R$ 70 milhões, é só dividir este valor por 3 para se ter idéia do quanto estimado está deixando de ser revertido em benefício da população. Daí é possível entender porque o prefeito não consegue recuperar as ruas esburacadas de nossa cidade com recapeamento de qualidade.
E aí vem aquela pergunta tradicional: cadê os vereadores que não cumprem seu papel de fiscalizar os atos do Executivo? Só vêem a necessidade de criar datas comemorativas e são prestimosos quando agilizam aumento de salários e homenagem a esse ou aquele com nome de rua e etc.
Estamos chegando a hora de cada cidadão e cidadã picoense tomar consciência de que todos nós temos problemas e que todos nós fazemos parte de um todo! Todos nós assomamos e assumimos a cidade de Picos, e todos nós temos responsabilidade quando damos uma parcela de contribuição em busca de solução para os problemas existentes. Não nos cabe eximirmos da responsabilidade... Os problemas todos da nossa cidade nos pertence. Devemos estar preocupados com o que acontece não somente ao nosso redor, mas, também com toda a comunidade e participar diretamente na busca de soluções para esses problemas; Isso refletirá no exercício da nossa cidadania.
Douglas Nunes – Escritor e poeta picoense.
PICOS - PORQUE MUDAR
Para mudar o Mundo e o meu País, descobri que teria que mudar a mim mesmo e a minha família; Mudando a mim mesmo e a minha família, descobri que poderia mudar a minha cidade e depois o meu País e a seguir mudar, não o Mundo, mas as pessoas.
Mudar faz parte da vida assim como mudar coisas, fatos, objetos. Mudar o vestuário ou o vestiário, mudar a paisagem de um determinado lugar, mudar as cores de uma casa... Mudar significa modificar, transformar. Eu vivo com esse propósito, defino-me e acredito que tudo é possível e não de que não posso realizar aquilo que anseio mudar.
Ninguém no-lo proíbe. Mudar a minha vida, meu comportamento, minha situação presente... Anseio isso do fundo da alma!
Tenho essa pretensão, espero mudar o meio em que vivo, mudar para melhor, mudar o desempenho das pessoas, não em detrimento aos seus desejos, mas aos mais jovens, educando-os, ensinando-os, dando-lhes o exemplo de uma vida melhor. E porque não o fazer? Aprendi que devemos dar aquilo que temos... Ensinar aos que buscam aprender; se posso fazer então sejamos esses professores, dando aquilo que possuímos.
Todos nós picoenses, piauienses e brasileiros, somos escandalosamente desiguais. Estamos entre os três países com pior distribuição de renda no mundo. Tudo isso começa no nosso município, quando elegemos candidatos sorridentes, asseados, simpáticos, cheirosos, mas desprovidos de qualquer interesse pela melhoria da nossa condição de vida. Desprovidos de saber... “Ah! Dizem eles: Temos experiências, temos prática!” Mas não tem conduta adequada para ser um servidor! Na sua maioria são corruptos. Devemos eleger o Servidor Público servindo o público e não o “O Servindo-se do Público!”
Um político descompromissado com as desigualdades de nosso povo, frequentemente estende a mão para dar aquilo que tem, ou seja, comprar votos. Nesse momento é que devemos gritar-lhe no ouvido: “-Nosso Voto não tem preço, tem conseqüências!”
Devemos engajar nesta luta contra a corrupção eleitoral; A CNBB lembra o compromisso que temos de participar do processo político com o objetivo de “reconstruir uma base sadia (para a instituição política em nosso país), elegendo vereadores e prefeitos comprometidos com os anseios do povo”.
É através do voto que encontramos a forma legal de escolher quem nos representará politicamente; isso é um exercício da cidadania, já que através dela, o cidadão torna-se o verdadeiro responsável por quem vai nos representar. Quando votamos, delegamos nossas funções para outras pessoas. Para um alguém que vai lutar por nossos direitos.
Mudar é a coisa certa, admito, e por isso estou sim engajado nessa luta de Mudar Picos e o Comportamento de nossos políticos retirando-os definitivamente de nosso meio e eleger pessoas compromissadas com os interesses do cidadão picoense!
Douglas Nunes – Escritor e poeta picoense.
PICOS - O CASO JOEL MARQUES CARDOSO
A população picoense foi surpreendida na manhã do dia 09 de Fevereiro de 2012, com a notícia da prisão de várias pessoas acusadas de envolvimento com o tráfico de drogas e outros crimes. A “Operação SEGOR” como foi denominada pela polícia civil, foi desencadeada na cidade de Picos e outras cidades vizinhas tendo repercussão em todo o Estado.
O espanto foi maior quando da divulgação dos vários nomes... Um me surpreendeu sobremaneira e brotou a dúvida em muitos... Foi o equívoco da prisão do Jornalista e fotógrafo muito conhecido no nosso meio, o jovem Joel Marques Cardoso. “Será isso possível?” Pensei naquele instante. Num comentário com alguém, este me disse: “A Polícia não erra...” Mas a polícia tinha errado! E errou feio e não foi somente com o fotojornalista... A polícia havia cometido um grave erro quando no mesmo dia e quase na mesma hora invadiram a casa rompendo a porta de entrada e do quarto de um advogado em Picos.
A prisão do pacato profissional, conhecido jornalista, Coordenador de grupos religiosos, estudante universitário do último período do curso de Jornalismo deixou perplexa a grande maioria dos picoenses. Foi difícil naquele primeiro momento aceitar a sua prisão e pensávamos que havia um engano na divulgação dos nomes, mas depois constatamos a triste realizada. Tratava-se realmente do fotógrafo, Joel Marques Cardoso!
Quando acontece com os outros é fácil perceber o distanciamento dos acontecimentos que marcam uma vida... Imagine o que se passou naquele exato momento com Joel Marques? E a sua família então? Seus filhos?
Havia também entre os presos, outros nomes um tanto que conhecidos, mas desde o instante da sua prisão já havia indícios da sua inocência, mas mesmo assim, somente após uma semana da sua detenção, o Judiciário decidiu pela sua liberdade.
O que deixa a sociedade perplexa, mais do que a lentidão do Estado brasileiro, foi a imperícia dos Agentes Policiais; Uma polícia não pode errar grotescamente como errou, senão ficamos à mercê de uma polícia ineficiente e que a qualquer momento pode entrar na casa de qualquer um e levar um inocente para a cadeia, ficando registrado eternamente esse drama nas consciências de todos, dos amigos, principalmente da família, dos filhos que assistem à prisão de seus pais pela polícia dentro de suas próprias casas... Ora, a polícia deveria estar ali para protegê-los.
Quando a polícia erra de forma tão burlesca, é como se estivéssemos retornando aos tempos medievais onde a justiça se fazia à revelia dos interesses comuns...
Queremos ter uma polícia militar ou civil equipada, experiente, bem remunerada, estruturada em sua carreira, sem interferências de cunho político, eficiente e com qualidade de trabalho acima da média. Uma polícia que não cometa erros; uma polícia que aja de acordo com as investigações e que não se baseia apenas numa voz de celular para prender quem quer que seja.
É bem verdade que temos hoje policiais capazes e excelentes profissionais em todos os órgãos. Temos em grande maioria, componentes com boa qualidade cultural e nível intelectual adequado, possuidores de cursos universitários ou pós-graduações nos diversos ramos da Segurança. Eles desempenham suas funções a contento e trabalham para o bem estar da coletividade, fazendo cumprir as leis e cumprindo com as obrigações inerentes aos seus cargos.
Mas as ações desastradas e violentas, não podem simplesmente serem desculpadas e esquecidas como se isso fosse nada! Ora, isso trás consequências negativas e depreciativas para toda a Instituição Policial. Com o passar do tempo faz com que a polícia ganhe a pecha de “arbitrária”, isso não pode acontecer com a nossa polícia. Não a queremos assim. Existe a polícia de nossos sonhos! Uma polícia experiente e de fato a serviço da população, implantando com eficiência os projetos de policiamento seja comunitária ou ostensiva e de ações de prevenção que combinam vigilância e repreensão.
A invasão da casa do Jornalista Joel Marques Cardoso me fez lembrar o tempo que me ficou marcado na época da Ditadura Militar, onde o estigma da expressão polícia-repressão era o mais usado e difundido. Repressão como sinônimo das atrocidades que ocorriam nos porões dos departamentos policiais através das práticas de tortura e, até, desaparecimento de opositores ao regime do governo ditatorial dos anos de chumbo que eu vivi em São Paulo. A polícia, naquele período, ao invés de ser o órgão de conservação e garantidor da paz e da tranquilidade pública, na verdade era o braço humano utilizado nessas práticas pusilânimes.
Hoje é claro que os tempos mudaram... A polícia é mais amiga do cidadão, do trabalhador; uma polícia baseada na premissa de que tanto os órgãos de segurança quanto a população devem trabalhar unidas para identificar, priorizar e resolver problemas que afetam a ordem pública, tais como o crime organizado e o combate as drogas.
Essa é a segurança que queremos para nossas famílias, amigos e a quem amamos!
Douglas Nunes – Escritor e Poeta Picoense.
Picos, Promessas e mais promessas!
Chega o tempo das eleições e começam as promessas de campanha dos políticos. Mal inicia o ano e eles não perdem tempo... Sobem garbosamente na tribuna e recomeçam as promessas; É como se estivessem em início de carreira política... É um tiroteio de promessas pra todo lado. Juramento de calçamento aqui; promessa de asfaltamento ali; canalização de água de uma cidade para outra cidade; portal da transparência, (que é uma obrigação, não pode ser promessa); compromisso de acabar com a miséria; construção disso e construção daqui, e por aí vai. Prometem realizar de tudo até se ajoelham dizendo: dessa vez eu prometo, vote em quem trabalha pela cidade... Tem político que promete até “retirar as subidas e deixar só as descidas”. É incrível como prometem. Será que dá tempo cobrar essas juramentos? As famigeradas promessas.
Sabem que jamais cumprirão as suas juras. É comum nos depararmos com gestões que nada fizeram pela cidade, mas continuam a jurar compromissos. A população até que espera que sejam realizados; Ora, bastava um pouco a mais de boa vontade dos nossos governantes. Mas o de ver políticos que honram seus compromissos e promessas ao povo, parece mesmo ser impossível.
A cidade não está bem tratada como sabemos. Picos está totalmente abandonada. Suas ruas esburacadas, os cidadãos sem os benefícios. A taxa de iluminação pública de R$ 13,59 e não iluminam nada. Tem noites que as ruas é uma completa escuridão. É bem verdade que a coleta de lixo é quase diária, mas isso é somente uma obrigação da prefeitura e um direito do povo. Mas o pior mesmo é deixarem seus adolescentes e jovens sem qualquer perspectiva de futuro, sem capacitação e sem emprego. Nem mesmo para o esporte e lazer existiu preocupação nesses anos que passaram. Com certeza a culpa da cidade não estar conservada deve recair sobre o inverno. Ah! As chuvas danificaram isso, danificaram aquilo, derrubaram postes, árvores. E assim vão...
Como sempre acontece quase 90% dos casos do que foi prometido, não foi cumprido. Então, o povo já cansado de tanto esperar, procura cobrar as promessas não cumpridas, mas aí já é tarde demais. O político já está deixando de ser político; todos os políticos são iguais em época de eleição, prometem o possível e impossível, para conquistarem voto.
A população tem que ficar atenta para não ser novamente enganada. Deve-se analisar os candidatos e seus projetos para a cidade, e não apenas os projetos pessoais de cada pretendente ao cargo eletivo. Muitas vezes quem ganha tem apenas um projeto para acomodar seus seguidores e não pensam na coletividade.
Nós podemos ter uma cidade melhor para os nossos filhos; será de responsabilidade nossa exclusivamente! Nós somos os eleitores, nós temos o livre arbítrio nas eleições. Então, mudar radicalmente o que já conhecemos ou deixar os mesmo políticos para que eles continuem a maltratar o que ainda resta de nossa cidade, em beneficio deles próprios. Depende de nós!
Disse alguém certa vez que –“Entre prometer e fazer, estaria sempre no caminho a vontade do querer”. –“Quem quer, faz!” Disse ele. Uma coisa, uma mudança, uma vontade, por dia, todos os dias, de todos os anos. Ou quem sabe até mesmo, uma por semana, para não ficar tão pesado. Assim, sem precisar prometer, fazer! “Tem político, dizia ele, que faziam listas e listas de promessas a serem cumpridas no ano seguinte, mas ironicamente depois esqueciam onde as tinham guardado. E o pior é que nem sequer se preocupavam em achá-las, porque senão talvez até se sentissem na obrigação de cumprir-la senão todas, algumas delas!”.
Douglas Nunes – Escritor, poeta e jornalista picoense.
Picos: Liberdade de imprensa, cidadania e justiça!
Não poderia deixar de comentar o processo da qual o prefeito municipal de Picos, Gil Paraibano move contra o jornalista José Maria de Barros. Eu já tinha conhecimento disso, mas aguardava o remate final, por considerar grotesca tal atitude uma vez que o fato realmente se deu, ou seja, a prisão do prefeito ocorrido em 22 de abril de 2011. O caso faz lembrar a Nota de Repúdio promovida pelo presidente da Câmara Municipal de Picos Iata Anderson que na oportunidade, os vereadores aprovaram, por maioria absoluta, na sessão de 11 de fevereiro de 2011, requerimento verbal com voto de repúdio contra o jornalista José Maria de Sousa Barros, repórter do Jornal de Picos e correspondente do portal GP1, na região Centro Sul do Piauí, acusado de fazer críticas a gestão ao presidente da casa Iata Anderson. Aliás essa nota foi mais que grotesca...
Como se vê, esse acossamento contra o repórter não é de hoje, desencadeia-se uma perseguição implacável ao jornalista, pela via da ação penal, colidindo, assim, com a previsão constitucional da manifestação livre do pensamento e, principalmente, da liberdade de imprensa.
No entanto, os autores desse processo ainda não acordaram para a realidade. Esse processo não é somente contra o jornalista Zé Maria, mas contra toda a sociedade livre, contra a cidadania, contra a liberdade de se manifestar, contra a democracia! De forma que a vitória judicial não será apenas do jornalista, mas de todos que esperam dos detentores de funções públicas que as exerçam com a eficiência e o zelo exigidos por nosso ordenamento jurídico.
É muito importante lembrar que os juízes, os promotores, advogados e delegados não são “deuses”, como lamentavelmente pensam os que integram o lado contaminado da política. Não fazem favores, são servidores públicos, pagos pela coletividade para trabalharem pelo interesse coletivo e não para perseguir quem, eventualmente, os criticam por alguma omissão. Sendo que neste caso, não houve crítica, mas sim a publicação de um fato, de uma ocorrência em que envolveu o prefeito municipal, preso e conduzido por uma autoridade policial. Não diz Lei no art 5º da Constituição Federal que todos são iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza?
Quem conhece José Maria de Barros, o popular “jornalista Zé Maria”, sabe que ele é um pessoa que não se desvirtua de seu trabalho, de seu ofício; noticia a verdade sem denegrir ou atingir as pessoas, seja ela alguém do povo ou um religioso, comerciante ou político, seja quem for, é assim que deve ser.
Como é que podemos ter uma política forte se os políticos tentam calar a boca da imprensa, usando a Justiça para isso? Os tempos em que a imprensa era vetada, subjugada e suprimida pela força bruta, passou, acabou, não existe mais isso. Há sim a Lei, mas a lei não pode condenar um fato verídico... Em que se baseia o prefeito? Que a notícia foi de sua prisão? Ora, mas isso se deu! Foi notório!
Vivemos hoje um novo tempo onde o jornalismo sério e compromissado com o grande público, deve continuar firme no propósito de informar sem se deixar intimidar. Dizem que a justiça é cega, mas o povo consegue ver a injustiça que agora está sendo imposta contra esse cidadão, esse jornalista que nada faz a não ser noticiar. Expressar a verdade; que isso fique patente.
Tem muitos alcaides que fascinam num primeiro momento, pode até encher os olhos de muitos sectários... Mas logo se revelam e demonstram autoridade acima do que pareciam ser. Coragem e confiança sem dúvida é preciso, para não se deixar intimidar por eles.
Douglas Nunes – poeta, escritor, formado em Administração de Empresa – Membro da União Picoense de Escritores
Picos; Contrapor indecisões ou Enaltecer ações!
Acompanho os trabalhos da Câmara de vereadores de Picos através do rádio e dos jornais como qualquer cidadão e procuro analisar o desempenho dos parlamentares. Às vezes vejo uma Câmara atuante e os Projetos sendo apreciados e debatidos, outras vezes vejo uma Câmara apática, sem realização de projetos e discussões que não levam a nada. Quando há um projeto, às vezes nem sempre são debatidos. A grande maioria dos vereadores não vem desenvolvendo um bom trabalho, mas vejo que alguns deles ultimamente, tem legislado para a Comunidade, pois os cidadãos que os elegeram esperam deles bons resultados. As verdades devem ser ditas quando há realmente um bom desempenho... Objetar quando isso não acontece!
Nesta quinta-feira, na segunda sessão do ano, não teve bom começo. O Projeto de Lei do Prefeito Municipal de Picos, que dispõe sobre o reajuste dos subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito, dos Secretários Municipais, do Procurador Geral, do Controlador Geral e da Tesoureira da Prefeitura Municipal de Picos foi aprovado, em primeira votação pelo legislativo municipal. Nem houve a segunda votação, quando se fala em aumento de salário é aprovado logo na primeira votação. Caso seja aprovado, o reajuste será de 37,45%.
O presidente da casa destaca que não se trata de aumento salarial, mas sim reajuste. Eu gostaria de saber qual é a diferença entre “aumento de salario” e “reajuste”. São palavras do presidente: “Foram sete anos com o mesmo valor de salário, agora o prefeito resolveu enviar o projeto de lei para a Câmara Municipal, onde reajusta de acordo com a inflação, acompanhando a inflação desses anos todos para colocar em pé de igualdade com o cidadão que tem o seu salário anualmente reajustado”. Então, gostaríamos de saber para quanto vai esse “reajuste”.
No início dos trabalhos ocorrido no dia 09 de Fevereiro, indagado pelo repórter da TV Picos quanto da ausência de populares no plenário da câmara, o presidente da casa, Iata Anderson declarou que “se fosse um briga entre vereadores a casa lotaria para assistir a confusão”. O que será que ele quis dizer com isso... Que o povo de Picos adora uma desordem? Fica no ar análise dos picoenses... Mas exulto a atitude de um vereador de Picos.
Quando for preciso falar, é necessário que se fale, pois contrapor não significa punir quem quer que seja e nem apontar culpados, pois o objetivo de uma crítica é o de apontar pontos falhos, atos desprovidos de interesse coletivo, algo que possa ser melhorado; da mesma forma, elogiar. Os elogios devem ser sinceros e isso se chama reconhecimento e mostrar que o caminho está certo.
Durante a sessão ordinária desta quinta-feira, 16 de Janeiro, o vereador José Rinaldo (Rinaldinho) apresentou Projeto de Lei que reconhece de utilidade pública municipal a Associação Movimento Hip Hop de Picos (M2HP). O projeto foi enviado para a Comissão Permanente de Legislação, Justiça e Redação Final, com a finalidade de receber parecer técnico. José Rinaldo justificou a solicitação destacando a importância do poder público de incentivar os movimentos sociais e associações que trazem benefícios à sociedade.
Enalteço esse Projeto; cada um dos envolvidos com a Associação movimento Hip Hop de Picos (M2HP) de cultura artística, não somente agradece, mas a partir de agora se engrandece com a atitude do nobre vereador. Isso sim eu chamo de atitude!
A movimentação e o engajamento dos artistas despertam a atenção de todos e o seu presidente, o Ted Rap sabe da importância desse momento em sua vida e na vida dos picoenses.
Sendo do mesmo vereador o Projeto solicitando que as sessões possam acontecer também de forma itinerante. Seria grandioso para os vereadores que isso acontecesse não somente em alguns bairros, mas em todos os bairros. Há sempre um local com instalações adequadas. As sessões itinerantes aproximam realmente os vereadores do povo. As pessoas se sentiriam respeitáveis e o são realmente! Se deixarem de fazer num determinado bairro por falta de instalações adequadas, então ajuíze para que se façam as instalações... Isso demonstra claramente que o bairro não tem estrutura e a necessidade de se criar... Não deve é deixar de fazer nos bairros mais carentes e que seja frequente e não uma vez apenas na vida. Se for uma vez apenas então é só balela, é só promoção! Deve-se realizar frequentemente!
Se foi proposta do próprio presidente da casa, precisava que outro vereador lembrasse... Além também e muito oportuno o apoio incondicional ao fotógrafo Joel Marques injustamente preso durante a Operação Segor da Polícia Civil na semana passada.
Torço pelo meu amigo Ted Rap. Sou um grande admirador deste personagem, um batalhador que vive cultura em nossa cidade... Junto a ele tem outros tantos que lutam pela Cultura em nossa cidade e não podem ficar no obscurantismo. Cabe a nós outros elegê-los e lhes dar valor através do reconhecimento. Espero que neste contexto, a Associação Hip Hop de Picos (M2HP) continue com mais vibração as suas manifestações artísticas que são promovidas em suas formas próprias, ligadas ao movimento, de se fazer música, dança, poesia e pintura.
Taí! O que se deve contestar, contestar e o que se deve elogiar, elogiar! E Ponto final!
Douglas Nunes – Jornalista, escritor, poeta e cineasta - Picos PI.

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Na Morada do Sol o problema de abastecimento, saneamento e calçamento são problemas ignorados pela Admin...